Alopecia (Queda de cabelo)


Consiste na redução parcial ou total dos cabelos em uma determinada área do corpo. Nos casos em que todos os pelos do corpo apresentam-se afetados, é conhecida como Alopecia Universal. Basicamente divide-se em dois grandes grupos, as cicatriciais e não cicatriciais.

As causas podem ser: congênita, traumática, neurótica, secundárias a fármacos, seborréicas, por eflúvios, androgenéticas, emocional ou bioquímica. Primeiramente, é fundamental a definição da causa. Existem diversos tratamentos médicos dermatológicos recomendados para o tratamento dessa patologia.

TIPOS MAIS COMUNS

Alopécia androgênica
Alopecia androgenética, ou calvície, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. É relativamente frequente na população. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. 

Embora os padrões de calvície em homens e mulheres sejam diferentes, ambos têm uma causa genética em comum.
A queixa mais frequente na alopecia androgenética é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. 
Na calvície masculina, a perda dos cabelos geralmente ocorre na parte superior e frontal da cabeça. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).
Na calvície feminina, a queda se concentra na parte superior e na coroa da cabeça. A queda de cabelos em mulheres geralmente começa na parte central e se expande, sem afetar a linha frontal. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em geral, são sintomas discretos.

Medicamentos podem prevenir a perda de mais cabelo.

Alopecia androgenética é uma doença genética, mas alguns fatores podem piorar o problema, como, por exemplo, a menopausa e o uso de suplementação de hormônios masculinos. Exames genéticos podem identificar os pacientes com maior risco de desenvolver a doença. Entretanto, não há como evitar totalmente o desenvolvimento da alopecia sem o tratamento adequado.


Alopecia areata
Queda repentina de cabelo que começa com uma ou mais áreas calvas circulares que podem se sobrepor.
A alopecia areata ocorre quando o sistema imunológico ataca os folículos pilosos, podendo ser causada por estresse grave. O principal sintoma é a perda de cabelo.
Alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. Diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, como a genética e a participação autoimune.
Os fios começam a cair resultando mais frequentemente em falhas circulares sem pelos ou cabelos. A extensão dessa perda varia, sendo que, em alguns casos, poucas regiões são afetadas. Em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente perde todo o cabelo da cabeça; ou alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo. A alopecia areata não é contagiosa. 
Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. A evolução da alopecia areata não é previsível.  O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação. Entretanto, novos surtos podem ocorrer. Cada caso é único. Estudos sugerem que cerca de  5% dos pacientes perdem todos os pelos do corpo.

Outras doenças autoimunes podem acontecer em alguns pacientes, como vitiligo, problemas da tireoide e lúpus eritematoso, por exemplo. 
Portanto, muitas vezes se faz necessária a reavaliação de exames de sangue. O principal dano aos pacientes é mesmo o psicológico. A interferência na rotina diária nos casos mais extensos pode prejudicar a qualidade de vida.
O tratamento pode cuidar das condições subjacentes e inclui medicamentos tópicos no couro cabeludo ou medicamentos orais.
A opção deve ser realizada pelo dermatologista em conjunto com o paciente.

Os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam continuar até que a doença desapareça. Atenção: Evitar a “automedicação”. Somente um médico dermatologista pode prescrever a opção mais adequada.

 

Eflúvio telógeno
Condição reversível em que o cabelo cai depois de uma experiência estressante.
O estresse faz com que um grande número de folículos pilosos entre em uma fase de repouso. Depois de alguns meses, esses fios de cabelo podem cair. Os tipos de estresse podem incluir cirurgia, parto e doenças graves.
A perda de cabelo é o principal sintoma.
É uma condição que se caracteriza pelo aumento da queda diária de fios de cabelo. Seu aumento é visto principalmente naquele bolo que cai no chuveiro ou fica na escova quando penteamos. O eflúvio se divide em dois tipos: agudo e crônico
Eflúvio telógeno agudo: sua causa está associada a algum evento que aconteceu três meses antes do início da queda. Isso porque o período de preparo para a queda dura de dois a três meses e os fios se desprendem ao final desse ciclo. Esses eventos, ou gatilhos, convertem um percentual maior de fios para a fase de queda. Sendo assim, ao invés de termos 100-120 fios caindo diariamente, temos 200-300 fios, dependendo do paciente e da causa do eflúvio.  
Os eventos mais associados à queda são: pós-parto, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, gripe, dietas muito restritivas, doenças metabólicas ou infecciosas, cirurgias, especialmente a bariátrica, por conta da perda de sangue e do estresse metabólico, além do estresse. 
Algumas medicações também podem desencadear o problema. Tudo isso pode interferir na proporção dos fios na fase de queda. Em geral, 70% dos casos têm o agente descoberto. Já nos 30% restantes a causa acaba por não ser definida.
Eflúvio telógeno crônico: a fase na qual os fios caem muito, se assemelha à versão aguda. Porém, em longo prazo, é diferente. Há ciclos de aumento dos fios na fase de queda, de forma cíclica, uma ou duas vezes por ano, ou a cada dois anos, dependendo do paciente. Conforme o tempo passa, o paciente fica com o cabelo mais volumoso na base e menos volumoso no comprimento.  O cabelo fica mais curto e com o “rabo de cavalo” mais fino. Se o paciente só tiver essa condição, não ficará com o cabelo ralo no couro cabeludo. Porém, seu problema pode estar associado a outras condições que causam rarefação dos fios. 
De qualquer forma, se perde muito volume e comprimento. O problema nem sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associado a doenças autoimunes, dentre elas, a mais comum é a tireoidite de Hashimoto.

Na teoria, não seria preciso tratamento. Porém, se o paciente tem alguma condição associada, como alopecia androgenética (calvície) ou a alopecia senil (rarefação que surge após os 60 anos), em geral, costuma-se tratá-lo para que possa ter plena capacidade de recuperar o volume e o comprimento dos fios.  
É preciso descobrir algum fator que possa estar associado à queda, como na área alimentar, seja por uma deficiência de ferro ou vitaminas, ou em razão de dietas hiperproteicas, as quais temos visto mais pessoas aderindo a cada dia. O paciente precisa ser bem orientado para saber o que faz bem para seu metabolismo e ciclo capilar.

 

Eflúvio anágeno
Perda anormal de cabelo durante a primeira fase (anágena) do ciclo de crescimento do cabelo.
O eflúvio anágeno é uma perda de cabelo anormal. Pode ser causado por medicamentos para tratamento de câncer ou por exposição a certas substâncias químicas tóxicas.
A perda de cabelo é o principal sintoma.
O crescimento costuma iniciar rapidamente após se eliminar a exposição à causa. No entanto, alterações de cor e textura podem ocorrer no novo cabelo.

Tratamentos

O tratamento consiste em avaliar o tipo e a causa da queda do cabelo. Posteriormente avaliar os possíveis tratamentos para controle deste inestetismo. 

  • Farmacoterapia
  • Mesoterapia
  • Micropunturas Dérmicas
  • Fototerapia
  • dentre outros.

Ciclo Capilar

 

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